Aprender espanhol em Buenos Aires: um guia completo

Vou contar sobre a minha experiência de intercâmbio em Buenos Aires, na Argentina! 

Eu sempre quis viajar para aprender um idioma, mas não fui ou por falta de dinheiro ou por não conseguir conexão com a escola ou universidade. Assim que eu me formei na faculdade, decidi fazer um intercâmbio por conta. A princípio seria na Espanha, mas, por questões financeiras, acabei decidindo por Buenos Aires — e estou muito feliz com essa decisão! 

A cidade autônoma de Buenos Aires (CABA), capital da Argentina, possui mais de 3 milhões de habitantes. Apesar de parecer litorânea (olhando no mapa), ela não tem contato com o Oceano Atlântico, mas sim com o Rio de La Plata, que faz a divisa com o Uruguai. Tem muita coisa para fazer em Buenos Aires: atividades culturais, como museus, shows, apresentações de dança nas ruas; atividades ao ar livre, como parques, jardins, bosques, reservas naturais; gastronomia argentina e internacional; e, por fim, vida noturna com muitos bares e baladas.

Se você está pensando em estudar espanhol, ou já estuda e gostaria de praticar em um país que fala espanhol, neste texto você encontra um guia completo para te ajudar.

Fotografia da Casa Rosada, ponto turístico de Buenos Aires localizado na Plaza de Mayo.

Como estudar espanhol em Buenos Aires?

Você tem algumas opções. Caso já estude em uma escola de idiomas no Brasil, você pode checar se ela possui parceria com alguma escola extrangeira. Se não, o mais comum é contratar uma agência de intercâmbios para realizar a viagem. 

Eu não contratei agência nenhuma e não senti falta dessa assistência. Comprei as aulas de espanhol diretamente com a Expanish, uma escola de espanhol que atua na Argentina e na Espanha. Eles tem atendimento no Brasil, você pode ligar, é um número nacional, e negociar tudo em português mesmo. Ou, ainda, comprar pelo site. 

Contato da Expanish: +55 11 94293-5696 ou hola@expanish.com.

O curso é uma das partes mais caras da viagem (detalhes do orçamento à frente), o preço é calculado em euros então acaba não sendo vantajoso para brasileiros. Você contrata o curso por semanas — tem gente que faz uma semana só, tem gente que fica meses. Eu fiz quatro semanas de curso e achei um bom tempo para desenvolver meu espanhol. Mas, se você quiser economizar, eu recomendo contratar uma semana de curso, tempo suficiente para entrar no grupo de whatsapp da escola e conhecer o pessoal, e nas outras semanas de viagem você pode sair nos rolês da escola, mesmo não sendo mais estudante, e praticar o espanhol.

Seis mulheres estão sentadas em um jardim onde se lê uma placa escrito Expanish. São estudantes da escola de espanhol.

Curso de espanhol: vantagens e desvantagens

Falando da Expanish em especifico, que foi a escola que eu contratei, de cara posso listar que é muito segura, num bairro tranquilo e o ambiente é bonito e confortável. As aulas são normalmente pela manhã, das 9h às 13h20min, e você pode contratar aulas extras de conversação pela tarde ou ainda aulas de tango à noite (que são em um estúdio parceiro a uns 2km da escola). O horário das aulas eu considero ruim, porque fica um pouco tarde para almoçar e turistar. De todo modo, é o comum da cidade — os portenhos almoçam às 14h, às vezes até 15h.

Sobre a didática do curso: os livros da escola são fracos e na maioria das semanas os professores não usam, passam conteúdos por fora. Outra desvantagem: algumas turmas são muito grandes. Na minha primeira semana eu estava em uma classe com cinco alunos e fluiu super bem, na outra passei para uma com dez alunos, o que dificultou a prática da conversação. 

Cada um dos níveis que a Expanish oferece tem quatro semanas de duração. No primeiro dia de aula eles fazem um teste de nivelamento para descobrir em qual nível você vai começar.  Não tem como sair do nível iniciante e se tornar fluente em um mês (pelo menos não com certificação). O ciclo todo, para um brasileiro que começa no nível iniciante, leva 16 semanas. Os níveis são begginer,  iniciante (quatro semanas), pré-intermediário (quatro semanas), intermediário (quatro semanas), avançado (quatro semanas), sendo o begginner é só para quem não conhece uma língua de origem latina. 

Eu comecei no iniciante, mas depois de uma semana achei que estava muito fácil, conversei com a coordenação e mudei para o pré-intermediário. Entrei na turma com o bonde andando porque eles estavam na semana 2, mas deu tudo certo e concluí a certificação do pré-intermediário. 

Os professores são todos nativos da Argentina e eu tive boas experiências com as duas professores com quem tive aulas. Como tem gente do mundo todo na escola, não só brasileiros, quando é necessário alguma tradução de palavras do espanhol, geralmente essa tradução é em inglês. Inclusive, os professores entendem inglês melhor do que português. 

Então eu preciso saber inglês para estudar espanhol em Buenos Aires? 

Não. Os brasileiros se viram bem com o "portunhol" e conseguem entender quase tudo que os professores falam. Mas falar inglês é uma vantagem, não só para a aula, mas para conhecer os outros alunos. Eu conheci pessoas do Reino Unido, da Bélgica, dos Países Baixos, da Alemanha, dos Estados Unidos, de Israel e da Áustria. Como o espanhol da maioria era nível iniciante, o jeito de conversar era usar o inglês. 

É claro que contratar um curso de idiomas para a sua viagem tem duas desvantagens: torna a sua viagem mais cara e gasta um tempo que você poderia usar para turismo. Por outro lado, você aprende uma habilidade nova e conhece muita gente nova.  

A melhor forma de conhecer pessoas

A Expanish é muito boa em integração e praticamente todos os dias oferece atividades extracurriculares pros estudantes. É uma ótima forma de conhecer pessoas de países diferentes ao mesmo tempo que conhece Buenos Aires em segurança. Agora, se você quer conhecer pessoas nativas, no próximo tópico te conto uma dica.

Aqui vai uma lista de algumas atividades que eu fiz com a Expanish:

  • Recorrido por Palermo Soho: uma caminhada em grupo pelo bairro, com guia, para ver os grafittes e arte urbana do local. No final, o grupo todo escolheu um bar e passou a noite conversando.
  • Viagem ao Delta do Tigre: o delta é um passeio clássico para os turistas de Buenos Aires e não é um passeio oferecido todo mês. Eu dei sorte (ou azar) de pegar um feriado, como não tinha aula eles agendaram esse passeio e foi muito legal! Tigre é uma cidade vizinha, no entorno do Rio Paraná e tem muitos bares, passeios de barcos e uma feira. Para chegar lá a gente pegou o trem o que foi bem diferente também.
  • Aula de tango: além das aulas de tango que você pode comprar no estúdio parceiro, a cada quinzena a Expanish oferece uma aula de tango gratuita na escola mesmo. É bem legal para conhecer o básico do ritmo e fazer amizades. Sobre a aula contratada à parte eu conto daqui a pouco.
  • Degustação de vinho: esse é um clássico de quase toda semana. É sempre no mesmo lugar, o DOC Bar, no bairro Palermo, e cada estudante pode provar três vinhos e então comprar uma taça ou garrafa se quiser. Como o vinho é muito barato na Argentina, os alunos acabam comprando várias garrafas e o rolê sempre acaba em risadas, verdades sendo ditas e planos de after.
Treze pessoas estão em pé em frente a uma casa colorida e grafitada, em Palermo Soho, Buenos Aires. São estudantes da escola Expanish.

Fotografia de um passeio de barco pelo Delta do Tigre, ponto turístico próximo a cidade de Buenos Aires.

Teve vários outros passeios, são três ou quatro por semana. Não fui em todos porque alguns se repetem e depois que você já tem a sua rodinha de amigos acaba combinando outras coisas à parte. Mas é muito legal para conhecer não só quem é da sua sala no curso, mas estudantes de todos os níveis. E são oportunidades de praticar espanhol — apesar de que na maioria das vezes falamos inglês.

Detalhe: a escola providencia o acompanhante ou guia, mas os alunos bancam demais gastos, como entradas para museus, custos de alimentação e transporte (geralmente feito por metrô).

Mundolingo: o lugar para conhecer os portenhos

Selfie de uma mulher em um bar decorado com bandeirinhas de países. Ao fundo lê-se Trova, o nome do bar. Na vestimenta da mulher estão coladas três bandeirinhas, a do Brasil, a dos Estados Unidos e a da Argentina, respectivamente. É uma selfie do evento Mundolingo.

Contratar o curso tornou a minha viagem mais especial pelas amizades que eu fiz. Mas hoje, se eu fosse de novo para Buenos Aires, teria uma nova estratégia para conhecer pessoas sem nenhum custo: o Mundolingo. Esse é um projeto internacional que busca conectar pessoas de diferentes lugares do mundo por meio dos idiomas. 

Buenos Aires é uma cidade com muitos turistas e migrantes extrangeiros. Com a desvalorização do peso argentino, a capital se tornou um local vantajoso para pessoas que trabalham remotamente e recebem em dólares, euros, ou até mesmo reais. Há muita gente isolada em Buenos Aires, querendo fazer amigos, e essas pessoas se encontram no Mundolingo. 

Para os portenhos (nome dado aos nativos de Buenos Aires) é uma oportunidade de praticar outro idioma, como inglês, francês, italiano...

Turistas, migrantes e nativos se encontram nos bares parceiros, pegam as suas bandeiras (adesivos que você cola na roupa para indicar de onde você é e quais idiomas fala) e começam a se integrar. Mesmo para quem só fala português vale a pena ir ao Mundolingo (sempre há brasileiros por lá também). 

Segue a programação:

  • Terça-feira: Trova Bar
  • Quarta-feira: Baum Palermo
  • Quinta-feira: Temple Trastienda
  • Sexta-feira: Growlers Chacarita

Aula de tango

Vou fazer propaganda da aula de tango. Eu contratei quatro aulas de tango em grupo com a Expanish sem saber o que esperar. Na primeira semana descobri que não era na escola, mas sim em um estúdio de dança chamado Studio 1270, em Belgrano, a 2km da Expanish. As aulas são na segunda ou na quinta-feira, pelo período da noite, e duram pouco mais de uma hora. Cada aula custou € 11, cerca de 60 reais.

Ao contrário da escola de espanhol, onde conheci turistas como eu, no estúdio de dança conheci pessoas que vivem em Buenos Aires. O nível é iniciante, mas não são aulas introdutórias, então tem que chegar e se virar no passinhos.

Claro, é ótimo para quem curte dança, para quem não gosta não faz sentido. Eu amei a experiência, os professores e as pessoas são legais e não se incomodam que você não sabe os passos ou até mesmo o idioma.  


Quanto custa um intercâmbio para Buenos Aires?

Vamos falar de custos. Para fazer intercâmbio em Buenos Aires, você vai gastar com passagem de avião, hospedagem, curso de espanhol, seguro viagem, alimentação e passeios. É importante ressaltar que o ideal para uma viagem para a Argentina é você guardar o dinheiro antes. Isso porque a maioria das estadias não podem ser parceladas, devido a crise econômica no país. Utilizar o cartão de crédito lá não é vantajoso e em alguns lugares não é nem aceito. O curso da Expanish pode ser parcelado, mas os juros são tão altos que não vale a pena. A única coisa que eu parcelei foi a passagem, em 10 vezes sem juros. De resto, tudo PIX ou débito. 

A passagem depende da antecedência da sua compra e de onde você está saindo. Eu fiz o trajeto Curitiba - Buenos Aires por R$ 1,5 mil ida e volta pela Aerolineas Argentinas comprando um mês antes. Eram voôs diretos, sem conexão, de duas horas de duração que vão para o AEP, o aeroporto de Buenos Aires que é na cidade. Alguns vôos param no EZE que é um aeroporto da cidade vizinha, Ezeiza, um pouco mais afastado. 

A hospedagem me custou cerca de R$ 1 mil por semana, ao todo uns R$ 5 mil porque além das quatro semanas de curso eu fiquei uma a mais para turistar com a família. O custo alto é porque eu escolhi um apartamento completo pelo Airbnb para ficar sozinha. Existem opções mais baratas, que ficam em torno de R$700 a semana: dividir apartamento com algum amigo que vai viajar também, ficar com uma host family ou se hospedar em um alojamento estudantil. Os dois últimos podem ser adquiridos com a escola mesmo — como eu contratei tudo bem em cima da hora não tinha mais vaga. De todo modo, nada vence a paz de ter um lugar só para você.

Em maio/2023, o curso da Expanish custava € 210 por semana, cerca de R$ 1.110. É salgado. Vale procurar uma data de baixa do euro para comprar no site, que converte o pagamento para reais. E também vale buscar descontos sazonais (eu peguei uma promo de baixa temporada). Ao todo, as quatro semanas custaram R$ 4.440 (€ 840). Não é cobrado taxa de matrícula ou material. Neste valor tá incluso 20 horas semanais de aula, que acontecem de segunda à sexta das 9h às 13h20 independente do nível, e as atividades da escola. Importante reforçar: quando as atividades exigem entradas ou transporte esses valores saem do bolso do aluno. Então passagem de trem, metrô, entrada para museu, são todos gastos a parte. 

Cada empresa de seguro trabalha com um valor, o seguro viagem pode custar de 200 a 1.000 reais. Eu comprei o seguro da Guard.me Global que é oferecido junto com o curso da Expanish. Custou € 150, cerca de R$ 790. Não precisei usar então não tenho maiores informações, mas é sempre bom ter um seguro viagem, principalmente para viagens internacionais. O seguro com cobertura para covid-19 é uma das exigências para matrícula na Expanish.

A passagem, hospedagem e o curso são as partes caras da viagem. Agora vem as vantagens de estudar na Argentina e não na Espanha, por exemplo. O custo de vida é barato e fica em torno de R$ 500 a semana ou até menos dependendo do seu estilo de vida. 

  • Tranporte: o transporte público de Buenos Aires é bom e barato. O ônibus cobra proporcional ao trajeto, então, ao entrar, você precisa saber o nome das duas ruas do cruzamento onde vai descer. Para ir de Belgrano (bairro da escola) a La Boca (bairro turístico mais afastado) custa menos de um real (cerca de 14km). A passagem do metrô é fixa de $ 74 (pesos argentinos), que em reais custa R$ 1,40 (no câmbio oficial) e R$ 0,70 (no câmbio paralelo ou dólar blue). O uber tem preços similares ao Brasil e é melhor pagar em dinheiro, pois no cartão de crédito há imposto. Caminhar é sempre uma opção em Buenos Aires pela segurança e praticidade.
  • Alimentação: uma refeição comum, como uma empanada, uma pizza ou um sanduíche fica entre R$ 15 e R$ 20. Pratos de comida com carne e batatas, ou massas, saem a R$ 40. Em pontos turísticos, como no Caminito, os restaurantes são mais caros. Em geral, as refeições são bem servidas, não se cobra 10% (às vezes possuem taxa fixa pelo serviço, escrita no cardápio). Os cafés saem de R$ 5 a R$ 35, tem que ficar esperto para conversão e para o que você vai pedir.
  • Passeios: Buenos Aires tem várias opções de passeios gratuitos, como o Jardim Botânico, o Museu das Belas Artes, o Centro Cultural da Recoleta, o Caminito... Os passeios pagos possuem entradas baratinhas que custam uns R$ 10 reais. E, se você é estudante, leve a sua carteirinha do Brasil porque alguns lugares oferecem meia-entrada. Os dois passeios mais caros da cidade são o Teatro Colón ($ 6 mil pesos, cerca de 60 reais no câmbio paralelo), e o Palácio Barolo ($ 7 mil pesos, cerca de 70 reais no câmbio paralelo). E, claro, o passeio para a Colônia de Sacramento ou Montevideo, no Uruguai, que, caso deseje fazer, é necessário guardar mais um dinheiro. Em breve vou publicar um texto com as opções de turismo em Buenos Aires e dicas para ir ao Uruguai também. 

Como eu fiquei um mês inteiro, economizava tomando café da manhã e almoçando em casa, por exemplo. Se você comer fora todos os dias terá um gasto a mais. Usei praticamente só o transporte público e, mesmo saindo quase toda noite nos bares da cidade, meu gasto durante o mês ficou em R$ 2,5 mil. 

Com tudo isso em mente, uma semana de curso custa cerca de R$ 4 mil. Como o avião não muda, cada semana a mais fica cerca de R$ 2,5 mil (curso + estadia + custo de vida). Assim, quatro semanas de viagem com curso totalizam R$ 11,5 mil. Somente viagem, sem o curso, custa cerca de R$ 2,9 mil para uma semana, e cada semana a mais custa R$ 1,2 mil, dependendo da estadia escolhida e o do estilo de vida. Quatro semanas só de viagem custam R$ 6,5 mil

Ou seja, o curso praticamente DOBRA o custo da viagem. Mas eu não conheço ninguém que se arrependeu de ter comprado, lembrando que é possível contratar um período menor de aulas e consequentemente gastar menos. 

Câmbio: como levar dinheiro para Buenos Aires

No meu próximo texto de roteiro de viagem eu vou reforçar as dicas como câmbio, chip de celular, transfer de aeroporto... Mas, para não deixar em branco, deixo aqui um resumo de como economizar na Argentina usando o câmbio ao seu favor.

A melhor solução financeira é o Western Union (WU), uma plataforma internacional para enviar e receber dinheiro. No melhor dia de cotação cada real chegou a valer 99 pesos argentinos pela plataforma, o dobro do câmbio oficial praticamente. Acessando o WU, você pode fazer uma transferência via PIX e buscar a quantia convertida em dinheiro em uma das agências em Buenos Aires. Tem várias pela cidade e é bem fácil de encontrar.

A segunda opção, um pouco mais prática porém menos vantajosa, é usar um cartão de débito internacional. Eu usei o da Wise e achei o aplicativo fácil de usar. O cartão teve boas conversões, melhores que o câmbio oficial. No momento a Wise não está trabalhando com pesos argentinos, mas carregando a conta com dólares é possível pagar em débito normalmente.

Quem for utilizar a Wise, ou qualquer outro cartão internacional, como o Nomad, precisa abrir a conta bem antes porque leva quase 30 dias para o cartão chegar. Além disso, é preciso estar preparado para a possibilidade do cartão não ser aceito em algumas maquininhas, e então ter que partir para um plano C. 

Eu sempre andava com dinheiro e o cartão. Não precisei a recorrer ao Plano C, que era o cartão de crédito. Os cartões de crédito bandeira VISA e Mastercard são aceitos na Argentina, porém a cobrança é calculada sob o câmbio oficial, é cobrado imposto em cima e ainda taxa de conversão do cartão. Em alguns estabelecimentos, não é aceito pagamento em crédito, e os cartões convencionais do Brasil não funcionam na função débito na Argentina. 

Locais em que o meu Wise não foi aceito (utilidade pública): Starbucks, rede Tienda Café, Ateneo Gran Splendid e supermercados Coto. 

Este foi o guia de hoje, em breve deixo o link para a próxima matéria com informações de turismo em Buenos Aires! Qualquer dúvida sobre intercâmbio na cidade é só deixar nos comentários.

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